Carmem Cardoso e Gelinho

A adoção do Gelinho foi meio que ao acaso… Não porque não queríamos um gato. Ao contrário, o apartamento já estava preparado a mais de um ano e orávamos por um gatinho que fosse “o nosso gatinho”.
Acabaramos de fazer um teste com um doguinho adorável, o Bruninho, mas infelizmente ele não adaptou-se ao apartamento e quando a tia Marta foi buscá-lo, esqueceram sua cobertinha.
Na semana seguinte, minha filha Sofia e eu fomos entregar a cobertinha e, então, convidadas a conhecer uma ninhada de gatinhos para adoção. Eram três ou quatro bebês muito fofos. Ao lado, dois outros anjos também esperando adoção: um gatão siamês lindo, já adulto, e um gatinho, de mais ou menos três meses, não tão atraente, mas muito carinhoso, chamado Gelinho. Ficamos ali um tempinho aproveitando o carinho daqueles maravilhosos anjos e decidimos levar um deles, esperando que desse tudo certo.
Então chegou a hora de escolher… Deixei a tarefa para a Sofia. Ela pensou um pouquinho e disse “Os bebês são muito fofos e o siamês é de raça; facilmente serão escolhidos. Vamos levar o Gelinho, que talvez por não ser bebê e nem de raça, demore para ser adotado”.
Fiquei orgulhosa da linda atitude da minha filha.
O tempo passou e o Gelinho retribuiu tornando-se um gatão lindo e o mais dócil e cheio de amor que já conhecemos. Ele é simplesmente MARAVILHOSO e não nos imaginamos sem ele.